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Rede Nacional para a Alimentação Equilibrada e Sustentável

A Rede Nacional para Alimentação Equilibrada e Sustentável é um projeto de investigação e inovação, financiado no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) - Investimento

re-c05-i03 – Agenda de investigação e inovação para a sustentabilidade da agricultura, alimentação e agroindústria, aviso n.º 12/ c05-i03/2021 projetos I&D+i – Alimentação Sustentável, suportada pelo orçamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) Português e pelos Fundos Europeus NextGenerationEU.
Data início projeto: Março 2023
Data final projeto: Setembro 2025
As atividades de investigação e inovação a desenvolver enquadram-se nas quatro linhas de ação do aviso:
LA 1.1. Consumo: fomentar o acesso a alimentos seguros, diversificados, de época e de qualidade (e.g. restauração coletiva, mercados locais, circuitos curtos).
LA 1.2. Produtos: introduzir tecnologias e medidas de rastreabilidade e autenticidade dos produtos (como tecnologias baseadas em blockchain).
LA 1.3. Dieta Mediterrânica: promover e valorizar a Dieta Mediterrânica.
LA 1.4. Comunicação: informar, formar e educar para uma alimentação saudável e sustentável, e visando o combate ao desperdício alimentar. 

RNAES ficha de projeto

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Contexto

Os desafios alimentares que enfrentamos atualmente são uma consequência complexa do modo como o sistema alimentar opera e que decorre de vários paradoxos. Por exemplo, milhares de milhões de toneladas de alimentos são perdidos ou desperdiçados todos os anos em todo o mundo, enquanto a fome e todas as formas de malnutrição continuam a aumentar e a afetar milhões de pessoas (SOFI, 2020). Outro paradoxo reside na gestão do "triplo desafio" em assegurar a produção e consumo de alimentos seguros e nutritivos, enquanto se promovem os meios de subsistência dos produtores e se mantém o equilíbrio climático e ambiental (OCDE, 2021:11; Willet et al., 2019). As atividades dos sistemas alimentares são responsáveis pela perda de biodiversidade e contribuem para um terço das emissões antropogénicas mundiais de GEE (Crippa et al., 2021). Estes paradoxos reforçam a necessidade urgente de repensar e questionar os fundamentos e o funcionamento do sistema alimentar. Se não vistos como parte e resultado de um sistema complexo, estes desafios são discutidos e debatidos em “caixas”, perdendo a oportunidade de serem tratados de forma abrangente e integrada.

A promoção da dieta mediterrânica como um padrão alimentar saudável e sustentável, deve ser centrada numa perspetiva integrada, tanto ao nível da produção e oferta alimentar, como do consumo, atuando sobre e com todos os atores da cadeia de valor dos alimentos. O restabelecimento da confiança entre produção e consumo, a participação dos atores locais na construção participada de Sistemas Alimentares Territoriais (SAT), e a promoção da literacia alimentar das comunidades e grupos vulneráveis, revelam-se como três fatores decisivos para a aproximação e criação da rede.

Objetivos gerais

Promover a mudança de comportamentos para uma alimentação saudável e sustentável;

Estudar e monitorizar os diferentes fatores que influenciam e fomentam uma boa adesão à Dieta Mediterrânica;

Criar uma estrutura de caracterização dos Sistemas Alimentares Territoriais que apoie à decisão e definição de prioridades de intervenção;

Promover o trabalho em rede e articulação institucional das operações do Plano Nacional para a Alimentação Equilibrada e Sustentável.

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